sábado, 10 de agosto de 2013

PISTAS PARA REFLEXÃO SOBRE A LITURGIA DE 11.08.2013

19º DOMINGO DO TEMPO COMUM 11/08/2013


1ª Leitura Sabedoria 18,6-9
Aquilo com que puniste nossos adversários,
serviu também para glorificar-nos.

Salmo 32(33)
“Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!”
O salmista nos exorta a nos alegrarmos e cantar glórias ao Senhor
em quem colocamos nossas esperanças.

2ª Leitura Hebreus 11,1-2.8-19
Esperava a cidade que tem Deus mesmo por arquiteto e construtor.

Evangelho Lucas 12,32-48
Somos exortados neste evangelho a estarmos preparados,
sem medo e confiantes no retorno do Senhor.


Sugestão de páginas para estudo e compreensão da Liturgia Dominical:

Evangelho do Dia:   http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm
Roteiro Homilético:  http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_roteiro.htm
Homilias e Sermões com Comentário Exegético:
                                       http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0167.htm
Vídeo YouTube:        http://youtu.be/CV2rJD-W0bo

MISSA ONLINE (disponível no domingo de 00h00 às 23h00):                                                                                        http://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm

PISTAS PARA REFLEXÃO


– Viver para aquilo que é definitivo: O fim para o qual vivemos reflete-se em cada uma de nossas ações. A cada momento pode chegar o fim de nossa vida. Que esse fim seja aquilo que vigilantes esperamos, como os hebreus vigiaram na noite da libertação, preparados para sair da escravidão; então não será uma noite de morte e condenação, como foi para o empregado malandro surpreendido pela volta inesperada de seu patrão.

– Estejamos preparados: Preparemo-nos para o definitivo de nossa vida, aquilo que permanece, mesmo depois da morte. Essa é uma mensagem difícil para o nosso tempo de imediatismo. Muitos nem querem pensar no que vem depois; contudo, a perspectiva do fim é inevitável. Já outros veem o sentido da vida na construção de um mundo novo, ainda que não seja para si mesmos, mas para seus filhos ou para as gerações futuras. Assim como os antigos judeus depositavam sua esperança de sobrevivência nos filhos, essas pessoas a depositam na sociedade do futuro. É nobre. Mas será suficiente?

– O Tesouro do Céu: Jesus abre uma perspectiva mais abrangente: um “tesouro” no céu, uma vida guardada junto a Deus. Até lá não chega a desintegração a que diariamente assistimos. Mas será que olhar para o céu não desvia nosso olhar da terra? Não leva à negação da realidade histórica, desta terra, da nova sociedade que construímos? Ou será, pelo contrário, uma valorização de tudo isso? Com efeito, mostrando como são provisórias a vida e a história, Jesus nos ensina a usá-las bem, para produzir o que ultrapassa a vida e a história: o amor, que nos torna semelhantes a Deus. Esse é o tesouro do céu, mas ele precisa ser granjeado aqui na terra.

– A força da Fé: Tal visão cristã acompanha os que se empenham pela construção de um mundo novo, solidário e igualitário, a fim de suplantar a atual sociedade, baseada no lucro individual. Contudo, não basta simplesmente manter-se nesse nível material, por mais que ele dê realismo ao empenho do amor e da justiça. A visão cristã acredita que a solidariedade exercida aqui e agora, na história, é confirmada para além dela. Ultrapassa nosso alcance humano. É a causa de Deus mesmo, confirmada por quem nos chamou à vida e nos faz existir. À utopia histórica, a visão cristã acrescenta a fé, “prova de realidades que não se veem”. A fé, baseada na realidade definitiva que se revelou na ressurreição de Cristo, dá-nos a firmeza necessária para abandonar tudo em prol da realização última – a razão de nosso existir.

Um bom domingo a todos nós, com as Bençãos de Deus, do Sagrado Coração de Jesus e a Ternura de Maria Santíssima...

Dermeval Neves

Fonte de Pistas para Reflexão:
Pe. Johan Konings, sj - Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.

Fonte dos Comentários das Leituras:
Missa Dominical e Dermeval Neves

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