1º Domingo do Advento - ANO A - 01/12/2013
A SALVAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA
A SALVAÇÃO ESTÁ PRÓXIMA
1ª Leitura Isaías
2,1-5
Isaías profetiza acerca do Dia do
Senhor. A pesar dos pecados do Seu Povo e da infeliz situação em que Judá se
encontra, o profeta vislumbra um horizonte de esperança pela restauração que
vai operar a vinda messiânica e escatológica. Nela está sublinhado lugar
central e universal de Sião, «o monte do Senhor», isto é, Jerusalém, figura da
Igreja.
Salmo 121/122
Na cidade santa de Jerusalém
encontravam os hebreus o resumo das promessas de salvação do Senhor. Por isso,
ao dirigirem-se para lá, cantavam o salmo 121, exprimindo a sua alegria por
caminharem ao encontro da salvação prometida.
2ª
Leitura Romanos 13, 11-14
S. Paulo exorta os fieis de Roma
a prestar atenção ao tempo de salvação em que vivemos. Estamos em tempo de
prova, perante a última oportunidade que o Senhor nos oferece para nos
salvarmos. Esta verdade de fé impõe-nos uma conduta de vigilância e
generosidade.
Evangelho Mateus
24, 37-44
Nesta caminhada de salvação,
contamos principalmente com a misericórdia do Senhor para a alcançarmos. Com a
certeza de que o Senhor nunca falta às Suas promessas, aclamemos com alegria o
Evangelho da salvação.
Sugestão de páginas
para estudo e compreensão de Liturgias Diárias e Dominicais:
Evangelho do Dia: http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm
Roteiro Homilético: http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_roteiro.htm
Homilias e Sermões com Comentário Exegético:
http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0175.htm
Vídeo YouTube: http://youtu.be/MNDe53Tr11s
MISSA ONLINE (disponível no domingo de 00h00 às 23h00): http://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm
PISTAS PARA REFLEXÃO
– VINDE SENHOR JESUS!
1) A vigilância: Lucas o explica em termos menos
apocalípticos: Acautelai-vos por vós mesmos para que nunca vos suceda que o
vosso coração fique sobrecarregado pela devassidão, pela embriaguez, pelas
preocupações da vida e não se abata sobre vós repentinamente aquele dia (21,
34). Por isso é necessário a vigilância e a oração (idem 36).
2) O que foi dito sobre um ato do passado, e em
termos de coletividade, devemos repeti-lo sobre fatos futuros e individuais.
Sabemos que a nossa Parusia particular é o dia da morte. Diante dessa certeza
temos que recorrer à única preparação possível: Vigilância e oração, como temos
visto em Lucas ou Paulo em Gl 5, 19-21.
3) Toda religião que promete um tempo imediato de
parusia é falsa. Porque a parusia já está atuando desde a ruína do templo.
Haverá momentos em que essa parusia (presença) se manifesta mais claramente
como na queda do muro de Berlim, para citar um exemplo moderno. Mas Jesus está
sempre presente e atuando na história. Assim como os judeus acreditavam na
presença de Jahvé no templo, porque ele se manifestou no deserto, também temos
o direito de ver Jesus na história, máxime quando sua presença é real na
Eucaristia e ele a promete profeticamente: Eis que estou convosco todos os dias
até a consumação do século (Mt 28,20).
4) Talvez seja esta a página mais sombria de um
evangelho que se transmite como boa nova. Mas devemos pensar que as tintas
negras são para um povo que, vendo, em primeira mão, a luz, não quis enxergar,
e ouvindo diretamente as palavras da salvação, se obstinou em não escutá-las (Lc
8, 10). Por isso, a nossa oração deve ser como a do cego de Jericó: Senhor, que
eu veja!(Mc 10,51)
5) O esclarecimento sobre a identidade do
cristianismo foi sempre uma preocupação desde os mais remotos tempos da era
cristã. A Carta a Diogneto, escrita no século II d.C. por um autor
desconhecido, assim descreve a vida cristã:
6) Os cristãos, de fato, não se distinguem dos
outros homens, nem por sua terra, nem por língua ou costumes. Com efeito, não
moram em cidades próprias, nem falam língua estranha, nem têm algum modo
especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, graças ao talento e
especulação de homens curiosos, nem professam, como outros, algum ensinamento
humano. Pelo contrário, vivendo em cidades gregas e bárbaras, conforme a sorte
de cada um, e adaptando-se aos costumes do lugar quanto à roupa, ao alimento e
ao resto, testemunham um modo de vida social admirável e, sem dúvida, paradoxal
(Carta a Diogneto 5,1-4).
7) A liturgia hoje dá um enfoque especial ao
testemunho de vida como elemento essencial da identidade cristã e esclarece
sobre grupos que se apegam a aspectos superficiais distraindo as consciências
da verdadeira vocação do cristão.
Dermeval Neves
Fonte de Pistas para Reflexão e dos Comentários das
Leituras:
Site Presbíteros - http://www.presbiteros.com.br/site/
Roteiro Homilético da Revista Pastoral da
Paulus: http://vidapastoral.com.br/roteiros
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