segunda-feira, 26 de agosto de 2013

É ASSIM QUE DEUS FAZ!

Recebi por e-mail e resolvi compartilhar... Faz a gente pensar um pouco...

É ASSIM QUE DEUS FAZ!

Na quinta feira, dia nove, entre uma reunião e outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido em uma pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.

O estabelecimento estava superlotado. Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, realmente desejasse comer alguma coisa - mas ele não dispunha de tanto tempo.

Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.

Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelense perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente. Mais do que agradecido, Moshê aceitou. Fez seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direção à sua próxima reunião.

Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador. Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera. O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria Sbarro`s... Moshê ficou branco. Por apenas dois minutos ele escapara do atentado. Imediatamente lembrou do homem israelense que lhe oferecera o lugar na fila.

Certamente ele ainda estava na pizzaria. Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto. Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda. Mas encontrou uma situação caótica no local.

A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças. Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas.

As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada. Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma. Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensangüentadas eram socorridas por policiais e voluntários. Uma mulher com um bebê coberto de sangue implorava por ajuda.

Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército. Moshê procurou seu 'salvador' entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.

Ele decidiu que tentaria de todas as formas saber o que acontecera com o israelense que lhe salvara a vida. Moshê estava vivo por causa dele.

Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe por sua vida. O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava. Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado. Finalmente encontrou o israelense num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.

Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava acompanhando seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele. Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia sua vida. Depois de alguns momentos, Moshê se despediu do rapaz e deixou seu cartão com ele. Caso seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.

Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema em seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que seu pai precisava de uma operação de emergência. Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets. 

Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.

Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito 'Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila '  Mas não Moshê. Ele se sentia profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.

Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar seu amigo - e deixou de ir trabalhar. Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de setembro de 2001. Moshê não estava no seu escritório no 101.º andar do World Trade Center Twin Towers.

(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)

'Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.' Salmos 100:4

SINAIS DO SAGRADO no NPDBRASIL

Caríssimos Irmãos e Irmãs,

Que a Paz de Jesus e a Ternura de Maria estejam sempre com todos vocês!

Na WEBTV NPDBRASILhttp://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm - estamos retransmitindo os programas do Padre Reginaldo Manzotti em parceria com a Rede Evangelizar.

O programa SINAIS DO SAGRADO desta semana continua nesta Segunda-Feira a Novena de SANTA MÔNICA e SANTO AGOSTINHO.

Informamos que o programa SINAIS DO SAGRADO é transmitido pela TV Gazeta diariamente à 01h00 da madrugada, mas como muitos de nossos irmãos e irmãs não podem ver o programa neste horário, fizemos uma parceria com a Rede Evangelizar para manter a reprise do programa o dia todo no nosso site - http://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm - para que todos os interessados possam fazer a novena a qualquer momento do dia. Assim, não tem desculpas para não participar desta obra maravilhosa: EVANGELIZAR É PRECISO!

Vale a pena participar da Novena, pois de novena em novena graças e bençãos são derramadas.  E como diz o Padre Reginaldo Manzotti: Só pare de pedir a Deus a graça necessária, quando puder dizer Obrigado, Meu Deus!

Na mesma página você pode assistir também a reprise do programa EVANGELIZA SHOW desta semana usando a opção 2 do player. E depois reze também o Terço da Misericórdia, clicando na opção 3.

Participe e convide um(a) amigo(a) para participar também. Divulgue e Compartilhe!

Vamos Evangelizar, pois EVANGELIZAR É PRECISO!

Uma feliz e santa semana a todos!

Dermeval Neves

domingo, 25 de agosto de 2013

PISTAS PARA REFLEXÃO SOBRE A LITURGIA DE 25.08.2013

21º Domingo do Tempo Comum - 25/08/2013
VOCAÇÃO UNIVERSAL À SALVAÇÃO

DIA NACIONAL DO(A) CATEQUISTA


1ª Leitura Isaías 66,18-21
Numa visão profética, Isaías fala-nos duma comunidade universal a que terão acesso todos os povos do mundo. Tenhamos bem presente que todas as pessoas, sem distinção de sexo, nação ou cor, são chamadas a fazer parte do Povo de Deus e a alcançar a salvação em Jesus Cristo.

Salmo 116/117
Uma vez que todas as pessoas são chamadas por Deus à salvação eterna, e esta comunidade de amor começa na terra pela Igreja, disponibilizemo-nos para anunciar a Boa Nova da Salvação a todas as pessoas.

2ª Leitura Hebreus 12,5-7.11-13
O Autor da Carta aos Hebreus faz um apelo à nossa confiança no Senhor. Deus repreende os que ama e prova os Seus filhos preferidos. As dificuldade da vida que nos oprimem são um dos sinais da benevolência de Deus para conosco.

Evangelho Lucas 13,22-30
O Evangelho que vai ser proclamado recorda-nos, uma vez mais, que Jesus Cristo é o único Salvador do mundo. Não há salvação eterna em nenhum outro. Alegremo-nos com esta Boa Nova e aclamemos a Palavra de Deus que no-la anuncia.



Sugestão de páginas para estudo e compreensão da Liturgia Dominical:

Evangelho do Dia:   http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm
Roteiro Homilético:  http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_roteiro.htm
Homilias e Sermões com Comentário Exegético:
                                       http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0168.htm
Vídeo YouTube:      
 http://www.youtube.com/embed/ZtLk_0_H1bk

MISSA ONLINE (disponível no domingo de 00h00 às 23h00):                                                                                        http://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm


PISTAS PARA REFLEXÃO

Cristianismo instalado ou aberto? A vocação à salvação é universal, mas nem por isso todos os que a ouvem estão salvos. Existem muitos cristãos acomodados e seguros que fazem formalmente todo o prescrito, porém não assumem com o coração o que Jesus deseja que façam, sobretudo o incansável amor ao próximo. Eles ficarão de fora se não se converterem, enquanto outros, considerados pagãos, vão encontrar lugar no Reino. Os que só servem a Deus com os lábios e não com o coração e de verdade, o Senhor não os conhecerá!

– Na América Latina, hoje, os que sempre foram os “donos” da Igreja estão se enterrando no materialismo, e os pobres – marginalizados da vida eclesial ou relegados a uma posição inferior – estão entrando nas comunidades e ocupando o lugar dos antigos donos. Apesar das tentativas de voltar ao “tradicional”, tanto o povo simples como a juventude pós-moderna estão dando outro aspecto a igrejas e capelas. Esvazia-se o comportamento chamado tradicional – porém alheio à verdadeira Tradição –, enquanto se abre espaço para um novo modo de ser cristão, mais jovem e mais simples, mais participativo e menos fechado, mais fiel, também, à primeira tradição cristã.

– Contudo, essa chegada de um novo tipo de cristãos, muitas vezes “vindos de longe”, não significa que o ser cristão esteja ficando mais fácil. Pelo contrário, exige desinstalação. Exige busca permanente do que é realmente ser cristão: não apegar-se a fórmulas farisaicas, mas entregar-se a uma vida de doação e de amor, que sempre nos desinstala.

– Então a questão não é se poucos ou muitos vão ser salvos. A questão é se estamos dispostos a entrar pela “porta estreita” da desinstalação e do compromisso com os que sempre foram relegados. A questão é se abrimos amplamente a porta de nosso coração, para que a porta estreita se torne ampla para nós também. Deus não fechou o número. A nós cabe nos incluir nele…

Um bom domingo a todos nós, com as Bençãos de Deus, do Sagrado Coração de Jesus e a Ternura de Maria Santíssima.


Fonte de Pistas para Reflexão:
Pe. Johan Konings, sj - Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.
Roteiro Homilético da Revista Pastoral da Paulus: http://vidapastoral.com.br/roteiros/25-de-agosto-21o-domingo-do-tempo-comum

Fonte dos Comentários das Leituras:


sábado, 24 de agosto de 2013

CONCÍLIO VATICANO II - Importância e missão dos leigos

Continuando a publicação sobre os documentos do Concílio Vaticano II, apresento aqui mais um decreto que trata da importância e missão dos leigos na Comunidade.

APOSTOLICAM ACTUOSITATEM ( Importância e missão dos leigos )

Sendo um dos principais objetivos "ler os sinais dos tempos", o Vaticano II deu passos significativos e importantes na inclusão dos leigos na vida e missão da Igreja.

Hoje essa inclusão mostra-se ainda mais necessária e importante, e o Concílio oferece-nos muitas luzes para reflexão. A Igreja existe no mundo para mostrar a todos os seres humanos a beleza do Evangelho, a glória de Deus e a redenção obtida através da fé em Cristo. Concretizar essa missão não é, como se pensava até pouco tempo, função exclusiva do clero: bispos, padres e diáconos.

Todos os batizados são chamados a colaborar, primeiramente através do testemunho da vida, depois através de ações concretas em sintonia com a hierarquia.

O leigo tem papel fundamental nesse processo, pois está mais profundamente inserido no mundo e convive diretamente com as pessoas que precisam da fé, do amor e da esperança.

Incluir os leigos nessa missão foi uma preocupação do Vaticano II, que se mostra cada vez mais atual e necessária, sendo objeto de discussão de vários documentos e simpósios posteriores.

Sobre a importância e missão dos leigos na comunidade cristã, estes tem um papel fundamental na Igreja, pois estão mais profundamente inseridos no mundo.

A relação entre o leigo e a Igreja sofreu muitas alterações no decorrer da história. Nas comunidades primitivas havia um grande protagonismo dos cristãos leigos. Exerciam diversos ministérios, tais como o serviço da Palavra, da direção da comunidade, da caridade e por vezes até o serviço cultual.

A partir do século IV estes ministérios sofreram um processo de clericalização, ou seja, passaram a ser feitos por ministros ordenados, o clero, cabendo aos leigos a dedicação de assuntos temporais.

No início do século XX, o movimento da Ação Católica procurou recuperar o papel do leigo na atividade pastoral e apostólica da Igreja, encontrando nos documentos do Vaticano II a confirmação e aprovação que deram rumo à organização da Igreja.

Diversos documentos do Vaticano II abordam o tema do laicato. Porém, o documento exclusivamente dedicado à ação apostólica dos leigos é o Apostolicam Actuositatem, elaborado a partir as 164 proposições enviadas à comissão preparatória.

Depois de várias emendas e redações, fio aprovado a 18 de novembro de 1965 com 2340 votos a favor e 2 contra. Os seus 33 parágrafos são divididos em seis capítulos e visam esclarecer a índole, natureza e variedade do apostolado do leigo, além de oferecer princípios fundamentais e instruções pastorais para o seu eficaz exercício.

Este documento trata da atividade apostólica do povo de Deus afirmando que os leigos desempenham funções próprias e necessárias na missão da Igreja e que "o Espírito Santo hoje torna os leigos cada vez mais conscientes da própria responsabilidade e por toda a parte os anima ao serviço de Cristo e da Igreja" (AA, n.1). Já no capítulo I, vem abordada a vocação do leigo ao apostolado: participação do leigo no múnus sacerdotal, profético e real de Cristo (n.2), espiritualidade como exercício contínuo da fé, esperança e caridade.


Vimos que no capítulo I do AA nos é abordada a vocação do leigo ao apostolado. Através do bom exercício dessa vocação, os leigos devem levar ao mundo a mensagem de Cristo, através da palavra, do testemunho e dos sacramentos. Este é fim a atingir em sua missão (capítulo II), que se funde com o objetivo da Igreja construir o Reino.

O capítulo III menciona os vários campos de apostolado que podem ser realizados nas comunidades cristãs, através da pastoral, da catequese, etc.; na própria família, vivendo os valores cristãos, promovendo a unidade e educando na fé; no ambiente social, promovendo o diálogo e o entendimento e, principalmente, manifestando coerência entre fé e vida. Esse testemunho é, sem dúvida, a melhor forma de evangelizar e defender a fé cristã.

São variados os campos de apostolado do leigo. Portanto, se variados são os campos de atuação também os são as formas de o desenvolver. "Os leigos podem exercer a sua ação apostólica quer como indivíduos quer unidos em diversas comunidades e associações" (AA, n.15). A ordem a observar em todos os casos é a coordenação e a boa relação entre leigos e clero, respeitando-se mutuamente as tarefas e funções específicas de cada um (capítulo V).

O capítulo da Apostolicam Actuositatem se refere a formação dos leigos. Trata-se ainda de um ponto delicado, pois ao mesmo tempo em que se exige uma participação ativa dos leigos na Igreja, não são na mesma intensidade as oportunidades que eles têm para obter uma formação espiritual, doutrinal, ética, teológica e humana mais sólida. Existem muitos exemplos louváveis, mas ainda há muito que se caminhar nesse aspecto, por parte dos leigos e por parte da hierarquia, que deve incentivar a facultar aos leigos tal formação. Somente assim poderá se concretizar o apelo final do documento de um envolvimento sempre maior dos leigos na atividade apostólica da Igreja.

Dentre os muitos méritos da mudança de mentalidade gerada pelo Concílio, é significativa a ruptura da dicotomia pastores-fiéis. A Igreja vem apresentada pelo Vaticano II como Povo de Deus, onde todos são corresponsáveis na evangelização. A Igreja é comunhão, somos todos parte do mesmo Corpo de Cristo, e o carisma pertence a todos, não é exclusividade de nenhum grupo, apesar de cada um ter uma função específica. Somos chamados a oferecer os nossos dons, os nossos carismas, a fim de promover a vida e a missão da Igreja, e não a competição e segmentação.

Fonte:
Folheto Litúrgico Dominical O Pulsandinho
Pulsando litÚrgico - Diocese de Apucarana - PR
Sugestões e Informações:
(43) 3468-1184 - edson.zamiro@hotmail.com

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PARA REFLETIR... 19.08.2013


O garoto chega em casa pisando forte e diz ao pai:

- Estou com muita raiva do Lucas, papai! Ele me envergonhou na escola e agora eu desejo tudo de ruim pra ele!

O pai então o leva até o quintal, com um saco de carvão e diz:
- Filho, quero que jogue os pedaços de carvão naquela camisa branca que está pendurada no varal, como se ela fosse o Lucas.

O filho sem entender, mas empolgado com a brincadeira, faz o que o pai pediu.

Ao final, o garoto diz estar feliz por ter sujado uma parte da camisa, como se fosse o coleguinha.

O pai então o leva diante do espelho e para a surpresa do garoto, a aparência dele era tão preta, que mal conseguia enxergar os próprios olhos. O pai então concluiu:
- Veja meu filho, o mal que desejamos aos outros é como esse carvão. Ele pôde até sujar um pouco da camisa, mas na verdade o maior prejudicado foi quem o jogou.

Não vale a pena alimentar o ódio, ele penetra como uma doença no coração do homem. Corrói, destrói e o deixa em ruínas.

Autoria desconhecida. Recebido por E-mail e publicado no blog...

domingo, 18 de agosto de 2013

CONCILIO VATICANO II - Vida e Formação dos Sacerdotes

Continuando a publicação sobre os documentos do Concílio Vaticano II, apresento aqui mais dois decretos que tratam da Vida e da Formação dos Sacerdotes.

PRESBYTERORUM ORDINIS (Vida dos Sacerdotes)

Diz-se que um dos documentos menos conhecidos do Vaticano II é o Presbuterorum Ordinis, sobre o ministério e a vida dos presbíteros. Trata-se de um decreto pequeno, mas denso no seu conteúdo.

Como o decreto sobre os bispos (Christus Dominus), refletido na edição anterior, este também apresenta três capítulos.

O primeiro, "O presbiterado na missão da Igreja", chamará nossa atenção para a natureza e condição dos sacerdotes, destacando que estes são homens escolhidos e separados do povo de Deus para se consagrarem totalmente ao Senhor é à sua obra (PO, n.3). Ainda neste capítulo, encontraremos uma referência ao sacerdócio universal dos cristãos, pois, em Cristo, todos os fiéis por força de seu batismo tornam-se sacerdotes, isto é, buscam a sua santificação e a dos outros (PO, n. 2).

Mas como no Corpo nem todos os membros tem a mesma função (cf. Rm 12,4), alguns são chamados ao grau da Ordem para oferecer sacrifícios e perdoar pecados. Este tema é completado pelo capítulo II, onde se fala das funções do presbítero: ministro da Palavra de Deus e dos Sacramentos, educador das almas e educador do povo e pastor das almas.

No capítulo III são desenvolvidos os temas centrais para a vida do sacerdote. O Presbítero é vocacionado à santidade e à perfeição.

Age "in persona Christi", ou seja, é instrumento de Cristo para a edificação do seu corpo, que é a Igreja, e para a santificação do povo.

Também se fala das exigências espirituais do sacerdócio, dando relevo a Sagrada Escritura e a Eucaristia como meios que favorecem a vida espiritual do mesmo.

A conclusão deixa uma palavra de incentivo e confiança diante dos desafios.

OPTATAM TOTIUS (Formação dos Sacerdotes)

Não há dúvidas de que para termos bons bispos e bons padres, é de capital importância que haja também uma boa formação inicial.

É exatamente sobre este tema que trata o Decreto Optatam totius, promulgado em 28 de outubro de 1965.

Basicamente destaca-se a necessidade de formarem os seminaristas como verdadeiros "pastores de almas", a exemplo de Cristo, no tríplice ministério da palavra, do culto e da santificação.

O Decreto é divido em sete tópicos, que abordam temas variados como a promoção ativa das vocações, os estudos eclesiásticos e a formação integral (espiritual, intelectual e disciplinar).

O último ponto destaca a necessidade de atualizações constantes.

NOTA DO EDITOR: Na próxima edição falaremos sobre a importância e missão dos Leigos.

Fonte:
Folheto Litúrgico Dominical O Pulsandinho
Pulsando litÚrgico - Diocese de Apucarana - PR
Sugestões e Informações:
(43) 3468-1184 - edson.zamiro@hotmail.com

sábado, 17 de agosto de 2013

PISTAS PARA REFLEXÃO SOBRE A LITURGIA DE 18.08.2013

20º DTC - ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA 18/08/2013


1ª Leitura Apocalipse 11,19;12,1.3-6.10
Maria aparece no Apocalipse como imagem da Igreja.
À semelhança de Maria, a Igreja concebe na dor um mundo novo.
E em união com Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.

Salmo 44/45
"À vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir"
O Salmo que nos é proposto para cantar é um hino de louvor dirigido pelo noivo à esposa no dia das núpcias. A Liturgia aplica-o ao canto de glória em honra de Maria, na sua Assunção em corpo e alma ao Céu. Associemo-nos ao triunfo de Maria.

2ª Leitura 1 Coríntios 15,20-27
Para S. Paulo, na Primeira Carta aos fiéis de Corinto, Maria é nova Eva. Jesus Cristo Novo Adão, faz da Virgem Santa Maria uma nova Eva, a Mãe da Vida, sinal de esperança para todos os homens.

Evangelho Lucas 1, 39-56
Aclamemos o Evangelho que nos revela o segredo do triunfo de Maria que hoje celebramos. Que ele avive em nosso coração a esperança de que também nós – salvas as diferenças – seremos um dia glorificados.


Sugestão de páginas para estudo e compreensão da Liturgia Dominical:

Evangelho do Dia:   http://www.npdbrasil.com.br/religiao/evangelho_do_dia_semana.htm
Roteiro Homilético:  http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_roteiro.htm
Homilias e Sermões com Comentário Exegético:
                                       http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_hom_gotas0167.htm
Vídeo YouTube:        http://www.youtube.com/watch?v=moDenRsJC-4&feature=share&list=UUsju_9KZ3G7f2CqfzVnazBw

MISSA ONLINE (disponível no domingo de 00h00 às 23h00):                                                                                        http://www.npdbrasil.net.br/tvNPD.htm

PISTAS PARA REFLEXÃO


A mãe gloriosa e a grandeza dos pobres: O Magnificat de Maria é o resumo da obra de Deus com ela e em torno dela. Humilde serva – faltava-lhe o status de mulher casada –, foi “exaltada” por Deus para ser mãe do Salvador e participar de sua glória, pois o amor verdadeiro une para sempre. Sua grandeza não vem do valor que a sociedade lhe confere, mas da maravilha que Deus nela opera. Aconteceu um diálogo de amor entre Deus e a moça de Nazaré: ao convite de Deus responde o “sim” de Maria, e à doação dela na maternidade e no seguimento de Jesus responde o grande “sim” de Deus, com a glorificação de sua serva. Em Maria, Deus tem espaço para operar maravilhas. Em compensação, os que estão cheios de si mesmos não o deixam agir e, por isso, são despedidos de mãos vazias, pelo menos no que diz respeito às coisas de Deus. O filho de Maria coloca na sombra os poderosos deste mundo, pois, enquanto estes oprimem, ele salva de verdade.

– Essa maravilha só é possível porque Maria não está cheia de si mesma, como os que confiam no seu dinheiro e status, mas “cheia de graça”. Ela é serva, está a serviço – também de sua prima, grávida como ela – e, por isso, sabe colaborar com as maravilhas de Deus. Sabe doar-se, entregar-se àquilo que é maior que sua própria pessoa. A grandeza do pobre é que ele se dispõe para ser servo de Deus, superando todas as servidões humanas. Ora, para que seu serviço seja grandeza, o fiel tem de saber decidir a quem serve: a Deus ou aos que se arrogam injustamente o poder sobre seus semelhantes. Consciente de sua opção, quem é pobre segundo o espírito de Deus realizará coisas que os ricos e os poderosos, presos na sua autossuficiência, não realizam: a radical doação aos outros, a simplicidade, a generosidade sem cálculo, a solidariedade, a criação de um homem novo para um mundo novo, um mundo de Deus.

– A vida de Maria, a “serva”, assemelha-se à do “servo”, Jesus, “exaltado” por Deus por causa de sua fidelidade até a morte (cf. Fl 2,6-11). De fato, o amor torna as pessoas semelhantes entre si. Também na glória. Em Maria realiza-se, desde o fim de sua vida na terra, o que Paulo descreve na segunda leitura: a entrada dos que pertencem a Cristo na vida gloriosa concedida pelo Pai, uma vez que o Filho venceu a morte.

– Congratulando Maria, congratulamo-nos a nós mesmos, a Igreja. Pois, mãe de Cristo e mãe da fé, Maria é também mãe da Igreja. Na “mulher vestida de sol” (primeira leitura) confundem-se os traços de Maria e os da Igreja. Sua glorificação são as primícias da glória de seus filhos na fé.

– No momento histórico em que vivemos, a contemplação da “serva gloriosa” pode trazer uma luz preciosa. Quem seria a “humilde serva” no século XXI, século da publicidade e do sensacionalismo? Sua história é: serviço humilde e glória escondida em Deus. Não se assemelha a isso a Igreja dos pobres? A exaltação de Maria é sinal de esperança para os pobres. Sua história também joga luz sobre o papel da mulher, especialmente da mulher pobre, “duplamente oprimida”. Maria é “a mãe da libertação”.

Um bom domingo a todos nós, com as Bençãos de Deus, do Sagrado Coração de Jesus e a Ternura de Maria Santíssima.

Dermeval Neves

Fonte de Pistas para Reflexão:
Pe. Johan Konings, sj - Nascido na Bélgica, reside há muitos anos no Brasil, onde leciona desde 1972. É doutor em Teologia e licenciado em Filosofia e em Filologia Bíblica pela Universidade Católica de Leuven (Lovaina). Atualmente é professor de Exegese Bíblica na Faje, em Belo Horizonte. Entre outras obras, publicou: Descobrir a Bíblia a partir da liturgia; A Palavra se fez livro; Liturgia dominical: mistério de Cristo e formação dos fiéis – anos A - B - C; Ser cristão; Evangelho segundo João: amor e fidelidade; A Bíblia nas suas origens e hoje.

Fonte dos Comentários das Leituras:
Site Presbíteros - http://www.presbiteros.com.br/site/roteiro-homiletico-assuncao-de-nossa-senhora/

domingo, 11 de agosto de 2013

Santa Clara de Assis - 11 de Agosto

Santo do Dia / Comemoração (SANTA CLARA DE ASSIS):

Fundadora da Congregação das Irmãs Clarissas
Sob a regra e direção de São Francisco de Assis 

Santa Clara, nasceu em Assis, na Itália, filha de  pais ricos e piedosos. O nome de Clara foi-lhe dado em virtude de  uma voz misteriosa que a mãe Hortulana ouviu, quando, antes de dar à luz a filha, fazia fervorosas orações diante de um crucifixo.  “Nada temas! – disse aquela  voz – o fruto de teu ventre será um grande lume, que iluminará o mundo todo”.   Desde pequena,  Clara era em tudo bem diferente das companheiras.  Quando meninas dessa idade costumam achar agrado nos brinquedos e bem cedo revelam também qualidades  pouco apreciáveis,  Clara fazia exceção à regra.  O seu prazer era rezar, fazer caridade e  penitência.  Aborrecia a vaidade e  as  exibições  e tinha aversão declarada aos divertimentos profanos.

Vivia naquele  tempo o grande Patriarca de Assis. São Francisco. A este se dirigiu Santa Clara, comunicando-lhe o grande desejo que tinha de abandonar o mundo, fazer o voto de castidade e  levar uma vida da mais perfeita pobreza. São Francisco  reconheceu em Clara uma eleita de Deus e  animou-a a  persistir  nas piedosas aspirações.   Depois de ter examinado e sujeitado a duras provas o espírito da jovem,  aconselhou-lhe abandonar a casa paterna e tomar o hábito de religiosa.  Foi num Domingo de Ramos, que Clara executou este plano, dirigindo-se à Igreja de Porciúncula, onde São Francisco lhe cortou os cabelos e  lhe deu o hábito de penitência.  Clara contava apenas 18 anos, quando disse adeus ao mundo e  entrou  para o convento das Beneditinas de Assis. 

O procedimento estranho de  clara, provocou os mais veementes protestos dos pais e parentes, que  tudo tentaram , para tirar a jovem do convento.  Clara opôs-lhes firme resistência. Indo à Igreja, segurou-se ao altar e com a outra mão, mostrou aos pais a cabeleira cortada e disse-lhes: “Deveis saber que não quero outro esposo, senão a Jesus Cristo.  A este escolhi e  não mais o deixarei”.  Clara tinha uma irmã mais moça, de quatorze anos, de nome Inês.   Esta, não suportando a separação e  animada por Clara, poucos dias depois, abandonou também a casa e entrou para o convento onde Clara estava.  Com este gesto não se conformaram os parentes.  Ao convento,  foram  no intuito de obrigar a jovem a  voltar trazê-la à viva força para casa, fosse qual fosse  a resistência  que  encontrariam.

A resistência realmente foi,  tão resoluta da parte de Inês,  que tiveram de desistir das suas tentativas.  Também a ela  São Francisco deu o hábito religioso.  Apenas provisória podia  ser a estada das  duas irmãs no convento das  Beneditinas.    Francisco havia de dar, pois,  providências para colocá-la  em outra parte.

Adquiriu a  igreja de São Damião e  uma casa contígua para  as  novas religiosas, às quais, logo se associaram a outras companheiras. Sob a direção de Clara, formaram estas a primeira  comunidade que, desenvolvendo-se cada vez mais, tomou a forma de  nova Ordem religiosa.  Esta Ordem, de origem tão humilde, tornou-se celebérrima na  Igreja Católica, a que deu muitas  santas e muito trabalhou e trabalha pelo  engrandecimento do reino de Cristo sobre a terra.  Obedecendo à Ordem de  São Francisco, Clara aceitou o cargo de superiora, e exerceu-o durante quarenta e dois anos.   Deu à Ordem  regras severas sobre a observância da pobreza.  Uma oferta de bens  imóveis,  feita pelo  Papa, Clara respeitosamente a recusou.  Não só na observação da pobreza, como também na  prática de outras virtudes,  Clara era modelo exemplaríssimo para as  suas filhas espirituais.  Grande lhe foi a satisfação, quando da própria mãe e de outras parentas recebeu o pedido de  admissão na Ordem.  Além  destas, entraram  três  fidalgas da casa Ubaldini na  nova Ordem das Clarissas.   Julgaram  maior honra associar-se à pobreza de Clara do que viver no meio dos  prazeres  dum mundo enganador. 

Na prática  da penitência  e  mortificação,  Clara era de tanto rigor, que seu exemplo podia servir  mais de admiração do  que de imitação. O próprio São Francisco aconselhou-lhe  que usasse de  moderação, porque do modo de que vivia e  martirizava o corpo, era de recear que não pudesse  ter longa vida. 

Severíssima  para consigo,  era inexcedível na caridade  para com o próximo. Seu maior prazer  era servir aos enfermos. Uma das virtudes que se lhe observava, era o grande  amor   ao Santíssimo  Sacramento.  Horas inteiras do dia e  da noite, passava  nos degraus do altar.  O SS. Sacramento era seu refúgio, em todos os perigos e dificuldades. 

Aconteceu que  a cidade  de Assis fosse assediada pelos  sarracenos que,  a  serviço do Imperador Frederico II,  inquietavam a Itália.    Os guerreiros tinham  já  galgado o muro, justamente onde estava o convento das  clarissas.  A superiora, enferma, guardava o leito. 

Tendo  notícia da invasão dos bárbaros no convento,  Clara levantou-se e, ajudada pelas filhas, dirigiu-se ao altar do SS. Sacramento, tomou nas mãos  a Sagrada Hóstia e assim,  munida de Nosso Senhor,  dirigiu-lhe o seguinte  apelo em voz  alta:  “Quereis, Senhor,  entregar aos infiéis estas  vossas  servas  indefesas que nutris com Vosso amor?  Vinde em  socorro de  vossas servas, pois não as posso proteger.”  Ditas estas palavras,  ouviu-se distintamente uma voz dizer: “Serei vossa proteção  hoje e sempre”. Os fatos provaram  que  não se tratava  de coisa imaginária. Dos sarracenos apoderou-se um pânico inexplicável;  grande parte deles  fugiu às pressas;  alguns,  que já haviam galgado o cimo do muro, caíram para trás.  Foi visivelmente a  devoção de Santa Clara ao SS.  Sacramento, que salvara o convento e  a  cidade, do assalto do inimigo.  Outros muitos milagres fez  Deus por intermédio de  sua  serva, que a  estreiteza de espaço não nos permite narrar. 

Clara contava  sessenta anos, dos  quais  passara  28   anos  sofrendo grandes  enfermidades.   Por maiores que lhe fossem as  dores, nenhuma queixa lhe saía da boca.  Na meditação da sagrada Paixão e Morte  de Nosso Senhor achava o maior  alívio. “Como passa  bem depressa  a noite, dizia,  ocupando-me com a Paixão de Nosso Senhor”.  Em outra ocasião, disse: “Homem haverá que se queixe, vendo a  Jesus derramar todo o seu sangue na Cruz?  Sentindo a  proximidade da  morte,  recebeu os Santos Sacramentos e  teve a  satisfação de  receber a visita do Papa Inocêncio IV, que lhe concedeu uma indulgência plenária.  Quase  agonizante, disse ainda estas palavras:  “ Nada temas, minha  alma;   tens boa companhia na tua passagem  para a eternidade. Vai em paz, porque Aquele que te criou, te santificou, te guardou como a mãe ao filho, e te amou com grande ternura.  Vós, porém,  meu Senhor e meu Criador, sede  louvado e bendito”.   Esta visão lhe apareceram muitas virgens, entre as quais  uma de extraordinária beleza, que lhe vieram ao encontro para leva-la ao céu.   Santa Clara morreu em 12 de agosto de 1253, mais em conseqüência do amor divino, do que da doença  que a martirizava.  Foi em atenção aos  grandes e numerosos milagres que se lhe observaram no túmulo, que o Papa Alexandre IX, dois anos depois,  a canonizou.

Santo Estevão da Hungria - 16 de Agosto

Santo do Dia / Comemoração (SANTO ESTÊVÃO DA HUNGRIA):

No final do primeiro milênio, a Europa foi invadida pelos bárbaros nômades vindos da Ásia, que acabaram dominados pelos reis da Alemanha e da França. As tribos magiares, como eram chamadas, instalaram-se na região da Panônia, atual Hungria, e lá conheceram o cristianismo. A partir desse contato, aos poucos foram se convertendo e abraçaram a religião católica. O duque Gesa, casando com uma princesa cristã, permitiu que os filhos fossem educados no seguimento de Cristo.

O seu primogênito, Vaik, que nascera em 969, ao completar dez de idade, foi batizado e recebeu o nome Estêvão. Na cerimônia, o futuro herdeiro do trono teve a felicidade de ver seu pai, convertido, recebendo o mesmo sacramento. Mas o velho rei morreu sem conseguir o que mais desejava, unir seu povo numa única nação cristã. Esse mérito ficou para seu filho Estêvão I, que passou para a história da humanidade como um excelente estadista, pois unificou as trinta e nove tribos, até então hostis entre si, fundando o povo húngaro.

Ele também consolidou o cristianismo como única religião deste povo e ingressou para o elenco dos "reis apostólicos". Casou-se com a piedosa e culta princesa Gisela, irmã do imperador da Baviera, Henrique II, agora todos venerados pela Igreja. Tendo como orientador espiritual e conselheiro o bispo de Praga, Adalberto, confiou aos monges beneditinos de Cluny a missão de ensinar ao povo a doutrina cristã.

Depois, conseguiu do papa Silvestre II a fundação de uma hierarquia autônoma para a Igreja húngara. Para tanto, enviou a Roma o monge Astric, que o papa consagrou bispo com a função de consagrar outros bispos húngaros. Com o auxílio da rainha Gisela, Estêvão I fundou muitos mosteiros e espalhou inúmeras igrejas pelas dioceses que foram surgindo. Caridoso e generoso, fundou hospitais, asilos e creches para a população pobre, atendendo, especialmente, os abandonados e marginalizados. Humilde, fazia questão de tratar pessoalmente dos doentes, tendo adquirido o dom da cura.

Corajoso e diplomático, soube consolidar as relações com os países vizinhos, mesmo mantendo vínculos com o imperador de Bizâncio, adquirindo também o dom da sabedoria. Assim, transformou a nação próspera e o povo húngaro num dos mais fervorosos seguidores da Igreja Católica.

No dia da Assunção de Maria, em 15 de agosto de 1038, o rei Estêvão I morreu. Logo passou a ser venerado pelo povo húngaro, que fez do seu túmulo local de intensa peregrinação de fiéis, que iam agradecer ou pedir sua intercessão para graças e milagres.

A fama de sua santidade ganhou força no mundo cristão, sendo incluído no livro dos santos, em 1083, pelo papa Gregório VII. A festa de santo Estêvão da Hungria, após a reforma do calendário da Igreja de Roma, passou as ser celebrada no dia 16 de agosto, um dia após a sua morte.

Fonte: Liturgia Diária - Portal Dom Total:

São Maximiliano Maria Kolbe - 14 de Agosto

Santo do Dia / Comemoração (SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE)

Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa. 

No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia. 

O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada. 

Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941, quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz. 

Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles, Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro nº 16.670, solicitou ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou. 

Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas, sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de 1941. 

Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro do nosso difícil século XX".

Na cerimônia de canonização estava presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.

Fonte: Liturgia Diária - Portal Dom Total: