A rigor
só Deus é Pai, porque só ele tem o dom de gerar eternamente, enquanto fonte da
vida. Jesus diz no Evangelho de Mateus 23,9: "A ninguém na terra chameis
Pai, pois um só é o vosso Pai, o celeste".
No texto, a Palavra «Pai» está
em maiúsculo, para indicar justamente que se trata daquele que é a fonte do
amor: o Pai nosso. Os pais e mães da terra, antes de serem pais e mães, são
filhos(as). Portanto também são gerados, para depois poderem gerar como dom e
missão. A nossa natureza é filial e implica no sentimento de ser amado e
protegido.
A condição filial divina nos foi dada no Batismo, mas o espírito
filial é uma conquista espiritual que se dá conforme o crescimento da fé.
Quando os seres humanos sentirem-se amados e protegidos por Deus Pai, a terra
será um lugar mais seguro e feliz, porque o amor nos torna aptos a amar. É por
isso que Jesus ordena aos discípulos anunciarem a todos o Evangelho e batizar.
É por isso também que nossa condição relacional é de irmãos, não importa a
idade, sexo, etnia, cargo ou missão. Vale o que Jesus diz: "Vós todos sois
irmãos" (Mt 23,8), o que equivale sermos filhos de um único Pai.
O Pai celeste é um Deus todo-poderoso. Afirmação
semelhante foi feita pelo Anjo a Maria, no ato da encarnação virginal, ocasião
em que foi feito também o anúncio da maternidade de Isabel, apesar da idade
avançada: "Para Deus, com efeito, nada é impossível" (Lc 1,37).
O homem foi capaz de abandonar o politeísmo, isto é, a crença em vários deuses, porque acreditou num Deus único, cujos poderes ultrapassam todos os deuses juntos, como afirma o Salmo: "Na verdade, o Senhor é o Grande Deus, o grande Rei, muito maior que os deuses todos" (94/95,3).
O homem foi capaz de abandonar o politeísmo, isto é, a crença em vários deuses, porque acreditou num Deus único, cujos poderes ultrapassam todos os deuses juntos, como afirma o Salmo: "Na verdade, o Senhor é o Grande Deus, o grande Rei, muito maior que os deuses todos" (94/95,3).
Sua onipotência se
afirma em dois pilares emblemáticos: o poder de criar a partir do nada e o
poder de ressuscitar os mortos. É por isso que Paulo diz: "Deus faz viver
os mortos e chama à existência coisas que não existem" (Rm 4, 17).
Nestas
duas afirmações está implícita toda a obra da salvação, que no primeiro momento
se manifesta na criação de tudo a partir do nada, e, no segundo momento, se
torna plena na redenção que se operou por meio da ressurreição de Jesus.
Fonte:
POVO DE DEUS EM SÃO PAULO - SEMANÁRIO LITÚRGICO -
Publicação da Mitra Arquidiocesana de São Paulo
Av. Higienópolis, 890 - São Paulo - SP - 01238-000Tel: 3660-3700
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