LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA
Cor Litúrgica: Branco
6º Domingo da Páscoa | Domingo | 25/05/2025
Neste 6º Domingo da Páscoa, a Liturgia da Palavra nos envolve em um clima de paz, comunhão e esperança, próprios do tempo pascal, e nos recorda que o caminho da fé cristã é sustentado pela ação do Espírito Santo, pela vida em comunidade e pela presença viva do Senhor ressuscitado.
A Primeira Leitura, dos Atos dos Apóstolos, nos apresenta a Igreja primitiva enfrentando tensões com sabedoria e escuta do Espírito. Os apóstolos discernem em comunhão e anunciam a liberdade da fé, alicerçada na graça de Cristo, não nos antigos ritos da Lei.
O Salmo nos convida a louvar o Senhor com todos os povos, exultando pela justiça e pela bênção de Deus que se estende até os confins da terra.
A Segunda Leitura, do Apocalipse, nos conduz à contemplação da Jerusalém celeste — a Igreja gloriosa, iluminada pela glória de Deus, onde o próprio Cordeiro é a luz eterna. E no Evangelho, Jesus nos conforta com promessas: Ele habita em quem O ama e guarda Sua Palavra, envia o Espírito Santo e nos dá Sua paz — não como o mundo dá, mas como dom divino e definitivo.
Diante de tão belas promessas e revelações, somos chamados a responder com amor e obediência, guardando a Palavra de Deus e acolhendo o Espírito Santo em nossa vida. Por isso, não deixemos de ir à Missa neste domingo, onde nos reunimos como Igreja viva, para louvar o Senhor, escutar a Palavra e participar da mesa da Eucaristia, onde Cristo se faz presente para nos dar Sua paz e nos fortalecer no caminho.
LITURGIA - PRIMEIRA LEITURA
Primeira Leitura (At 15,1-2.22-29)
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias: 1 Chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: "Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés". 2 Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 22 Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23 Através deles enviaram a seguinte carta: "Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24 Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25 Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26 homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27 Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28 Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: 29 abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!"
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
A Igreja primitiva enfrenta uma crise decisiva: a exigência de circuncisão para os cristãos vindos do paganismo. O conflito gera confusão e discórdia, mas a resposta da Igreja é um modelo de comunhão e discernimento. Os apóstolos, os anciãos e toda a comunidade se reúnem em Jerusalém e, em unidade com o Espírito Santo, tomam uma decisão pastoral: não impor pesos desnecessários, mas apenas o essencial para a comunhão e o testemunho cristão. A carta enviada transmite serenidade, confiança e alegria aos irmãos de Antioquia.
Esta leitura nos mostra que, mesmo diante de tensões e diferenças, a Igreja é conduzida pelo Espírito à verdade e à paz. O discernimento eclesial é feito com escuta, oração e caridade. Também hoje, somos chamados a buscar a vontade de Deus em comunhão com a Igreja, evitando rigores desnecessários e apegos ideológicos. A fé cristã não é uma coleção de imposições, mas um caminho de liberdade no amor e na graça de Cristo.
Senhor, que tua Igreja seja sempre dócil à ação do Espírito Santo. Dá-nos a graça da escuta, da comunhão e da sabedoria para não impormos fardos que não vêm de Ti. Que saibamos acolher com alegria as decisões da Igreja guiadas por Ti, e caminhar em paz como irmãos na mesma fé. Amém.
LITURGIA - SALMO DO DIA
Salmo Responsorial Sl 66(67),2-3.5.6 e 8 (R. 4)
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
O salmista eleva um hino de súplica e louvor pedindo a bênção de Deus sobre o seu povo, para que, iluminados por sua face, possam ser sinal de salvação entre todas as nações. O cântico clama pela universalidade do louvor: “Que todas as nações vos glorifiquem, ó Senhor!”. Deus é justo e governa os povos com retidão, conduzindo com sabedoria toda a terra.
Esta oração revela o espírito missionário que marca o tempo pascal: o desejo de que o nome de Deus seja conhecido, amado e adorado em todo lugar. A Igreja, como povo abençoado pelo Senhor, é chamada a irradiar essa luz ao mundo, para que os confins da terra reconheçam sua justiça e misericórdia. O salmo é um clamor pela paz e pela comunhão universal que só o Senhor pode conceder.
Senhor, resplandece tua face sobre nós e abençoa teu povo com tua graça. Que em nossa vida todos possam reconhecer tua presença salvadora. Faze com que todos os povos te glorifiquem e te respeitem, e que a terra inteira exulte sob o reinado da tua paz. Amém.
LITURGIA - SEGUNDA LEITURA
Segunda Leitura (Ap 21,10-14.22-23)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João
10 Um anjo me levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11 brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino. 12 Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13 Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente. 14 A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 22 Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23 A cidade não precisa de sol, nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
São João, arrebatado em espírito, contempla a visão da Jerusalém Celeste, a cidade santa que desce do céu como dom de Deus. Ela brilha com a glória divina, como pedra preciosíssima, e está cercada por doze portas e doze fundamentos: símbolos da plenitude da Revelação — as tribos de Israel e os apóstolos do Cordeiro. Mas o mais sublime é que não há templo nela: o próprio Deus e o Cordeiro são seu Templo. A cidade também não precisa de sol nem de lua, pois a glória de Deus é sua luz, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
Esta visão nos enche de esperança e nos lembra que nossa verdadeira pátria está nos céus. A Jerusalém Celeste é o destino final de todos os que permanecem firmes na fé, na caridade e na comunhão com Deus. É um convite à santidade, à construção do Reino já aqui, com os olhos fixos na eternidade. Nossa vida é uma peregrinação rumo a essa cidade gloriosa, onde não haverá mais lágrimas, escuridão ou medo — apenas a luz do Cordeiro que brilha para sempre.
Senhor, desperta em mim o desejo do céu, da tua presença plena e eterna. Que eu viva com os pés na terra, mas o coração voltado para a Jerusalém Celeste. Dá-me a graça de caminhar com fidelidade, iluminado pela luz do Cordeiro, até que eu possa habitar contigo na plenitude do teu amor. Amém.
LITURGIA - EVANGELHO
Evangelho (Jo 14,23-29)
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23 "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24 Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25 Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26 Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. 27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28 Ouvistes que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós`. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29 Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
Jesus revela aos discípulos a íntima comunhão que une o amor à obediência: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra”. A promessa que segue é maravilhosa: o Pai e o Filho virão habitar no coração daquele que ama. Jesus prepara os discípulos para sua partida, mas os consola com a vinda do Defensor, o Espírito Santo, que ensinará e recordará tudo o que Ele transmitiu. Como dom pascal, Ele deixa a sua paz, não como o mundo a oferece, mas como fruto da sua presença viva. Ele parte, mas assegura: voltará, e essa é a razão da alegria dos que o amam.
Este Evangelho é um convite à confiança e à maturidade da fé. Amar a Cristo é guardar a sua Palavra no coração e permitir que Deus faça morada em nós. É o Espírito Santo quem nos ensina, nos guia e nos dá a paz verdadeira — mesmo em meio às tribulações. A paz do Ressuscitado não é ausência de problemas, mas a certeza de que Deus habita conosco e nos conduz ao Pai.
Senhor Jesus, eu quero te amar e guardar tua Palavra no meu coração. Que o Espírito Santo habite em mim e me conduza à plena comunhão contigo e com o Pai. Dá-me tua paz — aquela que o mundo não pode dar — e fortalece-me na fé para que eu creia mesmo antes de ver. Amém.
Que Deus te abençoe, hoje e sempre!
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