LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA
Cor Litúrgica: Roxo
5ª Semana da Quaresma | Quarta-feira | 09/04/2025
A Liturgia desta quarta-feira nos apresenta três testemunhos poderosos de fidelidade, confiança e libertação.
Na Primeira Leitura, os jovens Sidrac, Misac e Abdênago enfrentam a ameaça do fogo por se recusarem a adorar deuses falsos. Eles escolhem a fidelidade a Deus mesmo diante da morte e, por isso, são salvos pelo anjo do Senhor. Sua coragem se transforma em testemunho público de fé, a ponto do próprio rei Nabucodonosor reconhecer a grandeza do Deus verdadeiro.
O Salmo – um cântico que nasce em meio às chamas da fornalha – é um louvor vibrante à majestade e à glória de Deus. Mesmo no sofrimento, os fiéis proclamam: “A vós, louvor, honra e glória eternamente!”. Louvar a Deus nas tribulações é sinal de uma alma profundamente livre, que não se deixa dominar pelo medo, mas permanece enraizada no amor divino.
No Evangelho, Jesus nos mostra onde se encontra a verdadeira liberdade: não na descendência humana ou em tradições exteriores, mas na permanência na sua Palavra. “Se permanecerdes na minha palavra, conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” A maior escravidão não é a física, mas a do pecado. Somente o Filho pode nos libertar plenamente e fazer de nós verdadeiros filhos do Pai.
Em pleno caminho quaresmal, a Palavra de Deus hoje nos chama a renovar nossa fidelidade a Ele. Que nada nos afaste do Senhor, nem as pressões do mundo, nem os medos interiores. Como os jovens da fornalha, sejamos firmes na fé. Como discípulos de Cristo, deixemos que sua Palavra nos purifique e nos conduza à verdadeira liberdade dos filhos de Deus.
LITURGIA - PRIMEIRA LEITURA
Primeira Leitura (Dn 3,14-20.24.49a.91-92.95)
Leitura da Profecia de Daniel
Naqueles dias, 14 o rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: "É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? 15 E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?" 16 Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: "Não há necessidade de te respondermos sobre isto: 17 se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. 18 Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que nós não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer". 19 A estas palavras, Nabucodonosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; 20 e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Adbênago e os lançarem na fornalha de fogo ardente. 24 Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deus e bendizendo ao Senhor. 49a Mas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azarias e seus companheiros. 91 O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente, e perguntou a seus ministros: "Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio do fogo?" Responderam ao rei: "É verdade, ó rei". 92 Disse este: "Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo, sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus". 95 Exclamou Nabucodonosor: "Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago, que enviou seu anjo e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro Deus que não fosse o seu Deus".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
O que a Palavra diz?
Diante da ameaça de morte na fornalha ardente, Sidrac, Misac e Abdênago se mantêm firmes na fé, recusando-se a adorar deuses estranhos ou a se prostrar diante da estátua de ouro imposta pelo rei. Confiam plenamente no poder de Deus para libertá-los, mas deixam claro: mesmo que Ele não os salve, jamais abandonarão sua fidelidade. O milagre acontece: em meio às chamas, o anjo do Senhor os protege, e Nabucodonosor, pasmo, reconhece a ação de Deus.
O que a Palavra nos diz?
Este episódio é um testemunho poderoso de fé incondicional, coragem e confiança. Os jovens não serviam a Deus por conveniência ou recompensa, mas por fidelidade. Mesmo ameaçados com a morte, preferiram o fogo à infidelidade. E Deus não os abandonou: o fogo se transformou em louvor, e o martírio se tornou milagre. O rei, que antes exigia adoração, agora proclama a grandeza do Deus verdadeiro.
A Quaresma é tempo de purificação e fidelidade. Hoje somos convidados a perguntar: até que ponto estamos dispostos a permanecer fiéis a Deus, mesmo quando tudo nos convida a ceder? Há “fornalhas” em nossa vida que nos amedrontam, mas é nelas que Deus caminha conosco. A fidelidade, mesmo nas provas, revela a presença de Deus que liberta e salva.
O que a Palavra nos faz dizer?
Senhor, fortalece a nossa fé para que, como Sidrac, Misac e Abdênago, sejamos firmes diante das provações. Dá-nos coragem para preferir tua vontade a qualquer segurança passageira. Que, mesmo em meio ao fogo das tribulações, possamos louvar-te com confiança, sabendo que nunca estamos sós. Amém.
LITURGIA - SALMO DO DIA
Salmo Responsorial Dn 3,52.53-54.55.56-57 (R. 52b)
— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!
— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!
— Sede bendito, que sondais as profundezas A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente!
— Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente!
— Obras todas do Senhor, glorificai-o. A ele louvor, honra e glória eternamente!
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
O que o Salmo diz?
O cântico de Daniel entoa um hino de louvor a Deus, proclamando sua santidade, glória e poder eterno. Ele brota dos lábios dos jovens que, mesmo lançados na fornalha ardente, mantêm a confiança inabalável em Deus e transformam a dor em adoração. Cada verso convida toda a criação a se unir neste louvor, reconhecendo a soberania do Senhor em todas as coisas.
O que o Salmo nos diz?
Este salmo não é apenas uma oração de exaltação; é um testemunho de fé que nasce em meio à prova. Os que foram perseguidos e ameaçados de morte escolheram louvar, em vez de murmurar. Em tempos difíceis, quando tudo parece nos consumir, a adoração se torna uma arma espiritual. Louvar a Deus no meio do “fogo” é uma expressão profunda de confiança e esperança.
Neste tempo quaresmal, o cântico dos jovens na fornalha nos inspira a também entoarmos nosso louvor, mesmo diante das dificuldades e tribulações. Somos convidados a olhar para Deus e proclamar: “A vós, louvor, honra e glória eternamente!” O louvor purifica o coração, fortalece a alma e nos une Àquele que jamais abandona os seus.
O que o Salmo nos faz dizer?
Senhor, ensina-nos a te louvar em toda e qualquer circunstância. Que, mesmo em meio às provas e desafios da vida, o nosso coração se eleve a Ti com confiança e gratidão. Que todo o nosso ser proclame tua glória eternamente. Amém.
LITURGIA - EVANGELHO
Evangelho (Jo 8,31-42)
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 31 Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". 33 Responderam eles: "Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: `Vós vos tornareis livres'?" 34 Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37 Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38 Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai". 39 Eles responderam então: "O nosso pai é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40 Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41 Vós fazeis as obras do vosso pai". Disseram-lhe, então: "Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus". 42 Respondeu-lhes Jesus: "Se Deus fosse vosso Pai, vós certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou".
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA
O que o Evangelho diz?
Jesus dirige-se àqueles que haviam acreditado n’Ele e revela que a verdadeira liberdade nasce da permanência em sua Palavra. A promessa é clara: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Mas os ouvintes, confiando apenas em sua descendência de Abraão, não compreendem. Jesus então lhes mostra que a escravidão verdadeira é o pecado, e que somente o Filho pode libertar plenamente. A verdadeira filiação não está no sangue, mas na adesão à Palavra e ao amor de Deus.
O que o Evangelho nos diz?
Esta passagem nos mostra que a fé exige continuidade e profundidade. Não basta crer por um momento ou por tradição: é necessário permanecer em Cristo, viver segundo a sua Palavra. A liberdade cristã não é fazer o que se quer, mas ser liberto do poder do pecado para viver como filhos de Deus. Jesus confronta a falsa segurança dos que se apoiam apenas em sua herança religiosa, e nos convida a um relacionamento verdadeiro com o Pai, que passa necessariamente pelo amor a Ele.
Neste tempo de Quaresma, somos chamados a revisar nossa fé: estamos realmente permanecendo na Palavra de Jesus? Ou ainda somos escravos de hábitos, vícios, orgulhos e vaidades? O Filho quer nos libertar, quer nos tornar filhos livres, capazes de amar como Ele amou. Só assim seremos verdadeiramente seus discípulos.
O que o Evangelho nos faz dizer?
Senhor Jesus, liberta-nos de toda escravidão interior. Ajuda-nos a permanecer na tua Palavra, a viver como filhos do Pai e a rejeitar tudo aquilo que nos afasta da tua verdade. Que a tua luz dissipe as trevas do nosso coração, e que sejamos, em Ti, verdadeiramente livres. Amém.
Que Deus te abençoe, hoje e sempre!
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