segunda-feira, 7 de abril de 2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA - 07/04/2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA

Cor Litúrgica: Roxo
5ª Semana da Quaresma | Segunda-feira | 07/04/2025


As leituras desta segunda-feira da quinta semana da Quaresma nos colocam diante de um tema central neste tempo de conversão: a luz de Deus brilha nas trevas da injustiça, da mentira e do julgamento precipitado.

A história de Susana, narrada na Primeira Leitura, nos apresenta uma mulher inocente que, falsamente acusada por homens perversos, é salva por sua confiança no Senhor e pela coragem do jovem Daniel, movido pelo Espírito. Deus escuta o clamor do justo e se levanta em sua defesa.

O Salmo 22 reforça essa confiança serena: “Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois estais comigo.” O Senhor é o Pastor que guia, protege e sustenta. Aquele que acompanha Susana no momento do desespero também nos conduz nos nossos próprios desertos.

No Evangelho, Jesus se revela como “a luz do mundo”. Ele não apenas ilumina, mas é a própria luz que dissipa as trevas do pecado e da ignorância. Suas palavras confrontam os fariseus que julgam segundo a carne e se recusam a crer.

A Quaresma nos convida a sair das sombras da aparência, da mentira e da hipocrisia, e entrar na luz de Cristo, que conhece os corações e conduz à verdade que salva.

Neste dia, abramos os ouvidos e o coração à Palavra de Deus. Deixemos que sua luz nos revele e nos liberte. Caminhar com Cristo é escolher a vida, é trilhar um caminho de justiça, confiança e fidelidade.

Que, como Susana e Daniel, sejamos firmes na fé e sensíveis à ação do Espírito que nos guia na verdade. Que seguindo fielmente a Jesus Cristo, possamos levar a sua luz em todos os lugares que a gente for.

LITURGIA - PRIMEIRA LEITURA

Primeira Leitura (Dn 13,41c-62)
Leitura da Profecia de Daniel


Naqueles dias, 41c a assembleia condenou Susana à morte. 42 Susana, porém, chorando, disse em voz alta: "Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! 43 Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!" 44 O Senhor escutou sua voz. 45 Enquanto a levavam para a execução, Deus excitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46 E ele clamou em alta voz: "Sou inocente do sangue desta mulher!" 47 Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: "Que palavra é esta, que acabas de dizer?" 48 De pé, no meio deles, Daniel respondeu: "Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, vós condenais uma filha de Israel? 49 Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!" 50 Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: "Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice". 51 Falou então Daniel: "Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os julgarei". 52 Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe disse: "Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas habituado a praticar. 53 Fazias julgamentos injustos, condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: 'Tu não farás morrer o inocente e o justo!' 54 Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?" Ele respondeu: "À sombra de uma aroeira". 55 Daniel replicou "Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!" 56 Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro: "Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. 57 Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniquidade. 58 Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?" Ele respondeu: "Debaixo de uma azinheira". 59 Daniel retrucou: "Também tu mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!" 60 Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. 61 E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o próximo. 62 E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que a Palavra diz?
A leitura narra com dramaticidade o julgamento injusto de Susana, mulher inocente que foi caluniada por dois anciãos perversos. Quando tudo parecia perdido, Susana clama a Deus, que escuta sua súplica e desperta o espírito profético em Daniel. Com sabedoria e coragem, ele denuncia a injustiça, desmascara os falsos testemunhos e salva a vida daquela mulher. A multidão, que antes se deixava levar pela aparência, reconhece a verdade e louva a Deus que protege os que nele confiam.

O que a Palavra nos diz?
Este episódio é um forte apelo à justiça, à verdade e à confiança em Deus. Susana nos ensina que, mesmo diante da perseguição e da calúnia, é preciso manter a integridade e colocar tudo nas mãos do Senhor. Daniel, por sua vez, nos mostra o valor da coragem profética, da sabedoria que vem do alto e da defesa dos inocentes, mesmo contra a maioria.

Neste tempo de Quaresma, somos convidados a refletir sobre como lidamos com o julgamento do próximo, com a verdade e com a justiça. Quantas vezes também condenamos sem conhecer? Ou silenciamos diante da mentira? Deus continua atento à voz dos inocentes e espera que sejamos instrumentos de justiça e verdade no mundo.

O que a Palavra nos faz dizer?
Senhor, dá-nos a confiança de Susana e a coragem de Daniel. Que, em meio às injustiças e falsidades, saibamos permanecer firmes na fé, confiando que tua justiça prevalecerá. Livra-nos da covardia e do silêncio, e usa-nos para defender a verdade com sabedoria e caridade. Amém.

LITURGIA - SALMO DO DIA

Salmo Responsorial Sl 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R. 4a)


— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.

— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.
— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!
— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.
— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Salmo diz?
O salmo expressa a confiança plena de quem se sabe conduzido por Deus. “O Senhor é o pastor que me conduz”: essa imagem resume toda a segurança, paz e cuidado que o fiel encontra na presença do Senhor. Mesmo no vale tenebroso, símbolo das provações, da injustiça ou da morte, não há o que temer, pois Deus está ao lado, com seu bastão e seu cajado — sinais de proteção e guia.

O que o Salmo nos diz?
Este salmo se harmoniza profundamente com a Primeira Leitura: Susana caminhava por um vale escuro, ameaçada pela injustiça e pela morte, mas confiou no Pastor que não abandona suas ovelhas. Também nós, nos momentos em que somos provados, caluniados ou atravessamos trevas interiores, podemos encontrar segurança na presença do Senhor.

A Quaresma nos convida a reforçar essa confiança: Deus não apenas nos guia pelos campos verdejantes, mas também nos acompanha nas sombras mais densas. Sua presença transforma até o sofrimento em caminho de esperança, e sua fidelidade prepara para nós uma mesa de abundância, mesmo diante dos inimigos.

O que o Salmo nos faz dizer?
Senhor, meu Pastor, guia-me com tua presença fiel. Quando eu atravessar vales escuros, dá-me coragem e paz. Que tua Palavra seja meu bastão, tua graça meu sustento, e que eu permaneça contigo por toda a minha vida. Amém.

LITURGIA - EVANGELHO

Evangelho (Jo 8,12-20)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 12 disse Jesus aos fariseus: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida". 13 Então os fariseus disseram: "O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo". 14 Jesus respondeu: "Ainda que eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. 15 Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém, 16 e se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou só, mas comigo está o Pai, que me enviou. 17 Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. 18 Ora, eu dou testemunho de mim mesmo e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim". 19 Perguntaram então: "Onde está o teu Pai?" Jesus respondeu: "Vós não conheceis nem a mim, nem o meu Pai. Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai". 20 Jesus disse estas coisas, enquanto estava ensinando no Templo, perto da sala do tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Evangelho diz?
Jesus se apresenta como a luz do mundo — Aquele que dissipa as trevas do pecado, da ignorância e da morte. Ele não apenas traz luz, Ele é a própria luz, e promete: “Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. Diante disso, os fariseus contestam seu testemunho, mas Jesus revela que sua autoridade vem do Pai. Ele não age sozinho: o Pai é quem o enviou, e n’Ele está a verdade.

O que o Evangelho nos diz?
Neste Evangelho, somos confrontados com dois modos de ver: o julgamento segundo a carne, limitado e exterior, e o olhar da fé, que reconhece em Jesus o rosto do Pai. Os fariseus não conhecem a luz porque recusam-se a crer. A verdadeira fé exige abertura, humildade e disposição para ver além das aparências — para enxergar com os olhos do coração.

No tempo quaresmal, somos convidados a seguir a Luz que é Cristo, especialmente nas nossas escuridões: dúvidas, pecados, medos e inseguranças. Não podemos permanecer no julgamento superficial, nas aparências religiosas ou na frieza do legalismo. A luz de Jesus revela quem somos, mas também nos transforma, se nos deixarmos iluminar por sua luz redentora.

O que o Evangelho nos faz dizer?
Senhor Jesus, luz do mundo, ilumina nossas trevas interiores. Dá-nos um coração que te reconheça e te siga com fidelidade. Que teu testemunho seja para nós fonte de vida e verdade, e que caminhemos contigo na luz que não se apaga. Amém.

Que Deus te abençoe, hoje e sempre!

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