domingo, 13 de abril de 2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA - 13/04/2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA

Cor Litúrgica: Vermelho
Domingo de Ramos | 13/04/2025


A Liturgia deste Domingo solene marca o início da Semana Santa, e nos conduz do júbilo da entrada de Jesus em Jerusalém ao silêncio comovente de sua Paixão. Com ramos nas mãos, aclamamos o Cristo como Rei; com o coração em silêncio, contemplamos o Servo sofredor que se entrega por amor. O contraste é intencional: aclamado como Messias num jumentinho, Ele avança com humildade para o sacrifício da cruz.

Na Primeira Leitura, Isaías nos apresenta a figura do Servo obediente, que, mesmo ultrajado, não se afasta da missão confiada por Deus. Ele oferece o rosto, as costas, a vida — e tudo isso com confiança, porque sabe que o Senhor está com ele.

O Salmo 21 expressa o clamor mais profundo de Jesus na cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” É um grito de dor e também de confiança, pois termina em louvor, na certeza de que Deus não abandona seus filhos.

A Segunda Leitura, da Carta aos Filipenses, revela o grande mistério da fé cristã: Jesus, sendo Deus, se esvaziou de si, assumiu nossa condição humana e obedeceu até a morte de cruz. Por isso foi exaltado. A glória passa pela cruz.

E no Evangelho da Paixão segundo Lucas, vemos a entrega total de Cristo: o inocente que é condenado, o rei coroado de espinhos, o cordeiro que perdoa seus algozes e acolhe o ladrão arrependido com a promessa do Paraíso.

Neste dia sagrado, a Palavra nos convida a acompanhar Jesus com o coração disposto. Não apenas com ramos nas mãos, mas com a alma aberta à conversão. Entramos com Ele em Jerusalém e somos chamados a permanecer com Ele até o Calvário. A cruz não é fracasso: é o trono do amor redentor.

Que esta Semana Santa seja um verdadeiro mergulho no mistério da salvação, e que a contemplação da Paixão nos transforme interiormente, consolidando a nossa conversão preparada durante toda a Quaresma.

LITURGIA - PRIMEIRA LEITURA

Primeira Leitura (Is 50,4-7)
Leitura do Livro do Profeta Isaías


4 O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7 Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que a Palavra diz?
Isaías profetiza o sofrimento de Cristo, figura do Servo do Senhor, e descreve com profundidade sua missão: foi escolhido e preparado por Deus para consolar os abatidos, ouvir como discípulo e falar com sabedoria. Sua obediência é total, mesmo diante da dor: ele se oferece aos sofrimentos, não se esquiva dos insultos nem da violência. Ainda assim, permanece firme, pois sabe que o Senhor está com ele e não o deixará ser humilhado.

O que a Palavra nos diz?
Este texto, conhecido como um dos "Cânticos do Servo Sofredor", antecipa o que veremos se cumprir plenamente em Jesus durante a Paixão. Ele, o Servo obediente, não recua diante da cruz, entrega-se com amor e confiança ao Pai, mesmo sendo rejeitado, ferido e humilhado. Sua força vem da certeza de que Deus está com Ele.

Neste início da Semana Santa, somos convidados a contemplar a coragem humilde do Servo que sofre por amor. Ele nos ensina que a verdadeira grandeza está em confiar em Deus mesmo no meio da dor, em permanecer firme mesmo quando a injustiça parece vencer. Não há consolo mais profundo do que saber que Jesus passou por tudo isso por nós.

O que a Palavra nos faz dizer?
Senhor Jesus, és o Servo fiel que não recuou diante da cruz. Dá-nos um coração dócil como o teu, capaz de ouvir, acolher e suportar o sofrimento por amor. Que nesta Semana Santa, possamos seguir teus passos com reverência, coragem e entrega. Amém.

LITURGIA - SALMO DO DIA

Salmo Responsorial Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)


— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?

— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: "Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!" 
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos. 
— Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro! 
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Salmo diz?
Este salmo ecoa o clamor mais profundo de Jesus na cruz: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” É a oração de um inocente que sofre, cercado por zombarias, violências e abandono. Ele descreve com detalhes impressionantes o que mais tarde se verá na Paixão de Cristo: mãos e pés transpassados, vestes repartidas, solidão no sofrimento. Mas mesmo em meio à dor, o salmista não perde a fé — clama por socorro e anuncia que ainda louvará a Deus no meio da assembleia.

O que o Salmo nos diz?
Este salmo nos insere no mistério da cruz. Não se trata apenas de dor física, mas de um sofrimento profundo, humano e espiritual. Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, assume sobre si toda a dor da humanidade, inclusive o sentimento de abandono. E mesmo assim, confia, ora, entrega-se.

Neste Domingo de Ramos, ao iniciarmos a Semana Santa, somos convidados a rezar com esse salmo, unindo-nos a Jesus em sua dor, mas também em sua confiança. A cruz não é o fim. A dor não tem a última palavra. No meio da assembleia, ainda se ouvirá um cântico de louvor, pois o amor é mais forte que a morte.

O que o Salmo nos faz dizer?
Meu Deus, nos momentos de dor, quando tudo parece silêncio e abandono, dá-nos a graça de repetir contigo: “Por que me abandonastes?”, não como desespero, mas como oração verdadeira. Ensina-nos a confiar mesmo na escuridão, e a descobrir que estás sempre conosco. Amém.

LITURGIA - SEGUNDA LEITURA

Segunda Leitura (Fl 2,6-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


6 Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10 Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11 e toda língua proclame: "Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai. 
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que a Palavra diz?
Neste hino belíssimo, São Paulo revela o mistério da humildade e exaltação de Cristo. Sendo Deus, Jesus não se agarrou à sua condição divina. Pelo contrário, esvaziou-se, fez-se servo, assumiu a nossa humanidade e foi obediente até a morte de cruz. Por essa obediência radical e amorosa, Deus o exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo nome. Diante d’Ele, todo joelho se dobra e toda língua proclama que Jesus Cristo é o Senhor.

O que a Palavra nos diz?
Este texto é o coração da espiritualidade da Semana Santa. Cristo se abaixa, se humilha, se entrega — não por fraqueza, mas por amor. Sua glória passa pela cruz, sua vitória nasce da obediência. E é por isso que Ele é exaltado: porque se fez pequeno por nossa salvação. O caminho da cruz é também o caminho da exaltação.

Neste Domingo de Ramos, ao contemplarmos a entrada de Jesus em Jerusalém, já somos convidados a olhar para a cruz com os olhos da fé. A Paixão não é derrota, mas obediência que salva. Também nós somos chamados a nos esvaziar do orgulho, da vaidade, da autossuficiência e a seguir o Senhor no caminho da humildade e da entrega.

O que a Palavra nos faz dizer?
Senhor Jesus, Tu te humilhaste por amor a nós. Ensina-nos a seguir teu exemplo: a viver com humildade, a obedecer à vontade do Pai e a confiar que a cruz não é o fim, mas o caminho para a glória. Que nossos lábios proclamem e nossos joelhos se dobrem: Jesus Cristo é o Senhor! Amém.

LITURGIA - EVANGELHO DA PROCISSÃO DE RAMOS

Evangelho (Lc 19,28-40)


— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29 Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30 "Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31 Se alguém, por acaso, vos perguntar: 'Por que desamarrais o jumentinho?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele'". 32 Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33 Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: "Por que estais desamarrando o jumentinho?" 34 Eles responderam: "O Senhor precisa dele". 35 E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. 36 E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37 Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38 Todos gritavam: "Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!" 39 Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: "Mestre, repreende teus discípulos!" 40 Jesus, porém, respondeu: "Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão".
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Evangelho diz?
Jesus entra em Jerusalém montado num jumentinho, num gesto simples, mas profundamente simbólico. Ele não entra como um rei guerreiro, mas como o Rei da paz, cumprindo a profecia de Zacarias. A multidão, cheia de alegria, estende seus mantos pelo caminho e o aclama com gritos de louvor: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!”. É um momento de festa, mas também de contraste: aquele que hoje é aclamado, em poucos dias será rejeitado e crucificado.

O que o Evangelho nos diz?
Essa entrada triunfal marca o início da Semana Santa. Jesus caminha livremente para o cumprimento de sua missão: entregar-se por amor. Mesmo sabendo o que o espera, Ele segue à frente, com coragem, confiança e obediência. A cena nos ensina que a verdadeira glória não está no poder humano, mas na fidelidade a Deus.

Nós também somos convidados a reconhecer Jesus como nosso Rei. Um Rei humilde, que vem ao nosso encontro, que entra na cidade da nossa vida e deseja reinar com amor. A liturgia de hoje nos chama a acolher Jesus com alegria, mas também com compromisso: aclamá-lo com os lábios e segui-lo com o coração.

O que o Evangelho nos faz dizer?
Hosana, Senhor Jesus! Entra em nossa vida com teu amor humilde e verdadeiro. Reina sobre nosso coração e ensina-nos a caminhar contigo até a cruz, certos de que ela é o caminho da ressurreição. Que nossas vozes e nossas vidas proclamem: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Amém.

LITURGIA - EVANGELHO DO DIA

Evangelho (Lucas 23,1-49)


Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo + segundo Lucas.
Naquele tempo, 1 toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. 2 Começaram então a acusá-lo, dizendo:
“Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei”.
3 Pilatos o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?”
Jesus respondeu, declarando: “Tu o dizes!”
4 Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: “Não encontro neste homem nenhum crime”.
5 Eles, porém, insistiam: “Ele agita o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui”.
6 Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: “Este homem é galileu?”
7 Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. 8 Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9 Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu.
10 Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11 Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12 Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos.
13 Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: 14 “Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15 nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16 Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
18 Toda a multidão começou a gritar: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás!”
19 Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20 Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21 Mas eles gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
22 E Pilatos falou pela terceira vez: “Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei”.
23 Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24 Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25 Soltou o homem que eles queriam — aquele que fora preso por revolta e homicídio — e entregou Jesus à vontade deles.
26 Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27 Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28 Jesus, porém, voltou-se e disse:
“Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29 Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. 30 Então começarão a pedir às montanhas: ‘Cai sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ 31 Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?”
32 Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33 Quando chegaram ao lugar chamado “Calvário”, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. 35 O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!”
36 Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37 e diziam: Ass.: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!”
38 Acima dele havia um letreiro: “Este é o Rei dos Judeus”.
39 Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!”
40 Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”.
42 E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado”. 43 Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso”.
44 Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde, 45 pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio,46e Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou.

(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)

47 O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus, dizendo: “De fato! Este homem era justo!”
48 E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito. 49 Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram a distância, olhando essas coisas.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Evangelho diz?
A narrativa da Paixão segundo São Lucas nos conduz ao coração do mistério cristão: o Deus que se faz servo, entrega-se voluntariamente ao sofrimento, é condenado injustamente, maltratado, humilhado e crucificado, sem nunca abandonar o amor. Pilatos e Herodes não encontram culpa em Jesus, mas cedem à pressão da multidão. Ele é condenado enquanto Barrabás, um assassino, é libertado. E mesmo assim, do alto da cruz, Jesus ora: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”.

Em Lucas, a misericórdia e a compaixão de Jesus se destacam com força: Ele consola as mulheres no caminho, acolhe o bom ladrão e entrega-se nas mãos do Pai com confiança: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. A cruz, que parecia ser o fim, torna-se o trono do perdão, da esperança e da salvação.

O que o Evangelho nos diz?
Este Evangelho é um espelho para nosso coração. Quantas vezes agimos como a multidão, os soldados, os líderes religiosos ou até mesmo como Pilatos: lavando as mãos? Mas também somos convidados a ser como Simão de Cirene, que ajuda a carregar a cruz; como o bom ladrão, que reconhece a inocência de Jesus e suplica humildemente o Paraíso. Como as mulheres fiéis, que seguem de longe, em silêncio e amor.

Neste Domingo de Ramos, somos chamados a acompanhar Jesus com sinceridade, a não fugir da cruz, a entrar com Ele em Jerusalém sabendo que ali está o altar do seu sacrifício por nós. A cruz não é derrota, é amor até o fim.

O que o Evangelho nos faz dizer?
Senhor Jesus, diante de tua cruz, nos ajoelhamos em silêncio e gratidão. Ensina-nos a caminhar contigo até o Calvário com fé e humildade. Dá-nos coragem para viver a tua Paixão como expressão do teu amor, e faze-nos ressuscitar contigo para uma vida nova. Amém.

Que Deus te abençoe, hoje e sempre!

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