segunda-feira, 9 de junho de 2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA - 09/06/2025

LEITURA ORANTE DA LITURGIA DIÁRIA

Cor Litúrgica: Branco
10ª Semana do Tempo Comum | Segunda-Feira | 09/06/2025
Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja - Memória


Neste dia seguinte à Solenidade de Pentecostes, a Liturgia da Igreja nos convida a contemplar a figura de Maria sob um título profundamente eclesial: Mãe da Igreja. É uma celebração que nasce do coração da Tradição e da espiritualidade católica, proclamada oficialmente pelo Papa São Paulo VI durante o Concílio Vaticano II. Maria, presente no nascimento da Igreja, continua a ser sua Mãe, intercessora e modelo.

Na Primeira Leitura, retornamos às origens, ao momento da queda do homem, mas também à promessa de salvação. Deus anuncia que a descendência da mulher vencerá o mal. Essa mulher é Maria, nova Eva, que dá à luz o Redentor. Em sua maternidade, vemos o início da nova criação em Cristo.

O Salmo canta a glória da Cidade Santa, imagem da Igreja, morada de Deus e berço de novos filhos na fé. É também símbolo de Maria, em quem o Senhor realizou maravilhas e onde as “nossas fontes” espirituais têm origem.

O Evangelho nos leva ao alto do Calvário. Aos pés da cruz, Jesus entrega sua Mãe ao discípulo amado e, com ele, a todos nós. Maria torna-se, ali, Mãe da Igreja nascente, Mãe dos discípulos e de todos os que crerem no seu Filho. Do lado aberto de Cristo brota a vida nova da Igreja, e Maria é a primeira a acolhê-la com fé.

Que esta celebração nos ajude a acolher Maria com amor e devoção, reconhecendo-a como Mãe espiritual que intercede, cuida e nos conduz ao seu Filho Jesus. Amém.

LITURGIA - PRIMEIRA LEITURA

Primeira Leitura (Gn 3,9-15.20)
Leitura do Livro do Gênesis


Depois que Adão comeu do fruto da árvore, 9 o Senhor Deus o chamou, dizendo: "Onde estás?" 10 E ele respondeu: "Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi". 11 Disse-lhe o Senhor Deus: "E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?" 12 Adão disse: "A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi". 13 Disse o Senhor Deus à mulher: "Por que fizeste isso?" E a mulher respondeu: "A serpente enganou-me e eu comi". 14 Então o Senhor Deus disse à serpente: "Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar". 20 E Adão chamou à sua mulher "Eva", porque ela é a mãe de todos os viventes.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que a Palavra diz?

Após a queda de Adão e Eva, Deus inicia um diálogo que revela o drama da desobediência e as conseqüências do pecado. O homem tenta justificar-se, a mulher responsabiliza a serpente, e Deus revela que haverá inimizade entre a serpente e a mulher, entre sua descendência e a descendência desta mulher. Este versículo é chamado de Protoevangelho, pois já anuncia a vitória da descendência da mulher sobre o mal. Adão reconhece sua companheira como “Eva, mãe de todos os viventes”, apontando também para Maria, nova Eva, Mãe da nova humanidade em Cristo.

O que a Palavra nos diz?

A Palavra nos convida a reconhecer as conseqüências do pecado, mas também nos oferece a esperança da salvação. A figura de Maria, associada à mulher cuja descendência esmagará a cabeça da serpente, revela a missão maternal de Nossa Senhora na história da salvação. Maria é a nova Eva, obediente, cheia de graça, instrumento da redenção por meio de seu Filho Jesus. Hoje somos chamados a olhar para ela como Mãe espiritual, que intercede e cuida dos filhos renascidos na fé.

O que a Palavra nos faz dizer?

Oremos: Senhor, reconhecemos nossas quedas e fraquezas. Mas cremos na promessa de redenção que se realizou em Cristo, por meio de Maria. Dai-nos a graça de vencer o mal com o bem, a desobediência com o amor, e de acolher Maria como Mãe e guia no caminho da salvação. Amém.

LITURGIA - SALMO DO DIA

Salmo Responsório Sl 86(87),1-2.3 e 5.6-7 (R. 3)


- Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.

- O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó.
- Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.
- Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram". Por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!".

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Salmo diz?

Este salmo é um hino de louvor a Jerusalém, a cidade santa onde Deus quis fazer morada. Ele exalta o Monte Sião como o centro da presença divina, e afirma que ali todo homem tem sua origem espiritual. A cidade de Deus torna-se símbolo da nova Jerusalém, da Igreja, da Mãe espiritual que acolhe todos os povos. Ao celebrarmos Maria como Mãe da Igreja, este salmo ressoa como canto de pertença: “Estão em ti as nossas fontes” — reconhecemos em Maria o lugar onde Deus realizou maravilhas e de onde brota a vida nova em Cristo.

O que o Salmo nos diz?

Esta Palavra nos leva a contemplar a beleza da maternidade espiritual de Maria. Se Jerusalém foi amada como cidade santa, Maria é agora a nova Sião, tabernáculo vivo do Senhor. Em Maria, Deus fundou uma nova morada, e através dela, nasceu para o mundo Aquele que é a fonte da vida eterna. Em seu seio, todos nós encontramos um lar na fé, uma mãe que nos acolhe e nos forma como Igreja viva.

O que o Salmo nos faz dizer?

Oremos: Senhor Deus, fonte da vida e da salvação, nós vos louvamos pelas maravilhas que realizastes em Maria, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja. Fazei que em vós encontremos sempre o nosso abrigo, e que, com alegria, proclamemos as grandezas da vossa presença no meio do vosso povo. Am

LITURGIA - EVANGELHO

Evangelho (Jo 19,25-34)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25 perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27 Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28 Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”. 29 Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30 Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32 Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33 Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34 mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE - LECTIO DIVINA

O que o Evangelho diz?

Diante da cruz, em meio à dor e à consumação do sacrifício, Jesus entrega à humanidade o maior presente: sua própria Mãe. Ao dizer a Maria: “Mulher, este é o teu filho”, e ao discípulo amado: “Esta é a tua mãe”, Ele institui a maternidade espiritual de Maria sobre toda a Igreja. Do lado aberto de Cristo, jorram sangue e água, símbolos dos sacramentos e da vida nova. A Igreja nasce ali, no Calvário, aos pés da cruz, com Maria presente como Mãe, imagem da Igreja fiel e intercessora.

O que o Evangelho nos diz?

A Palavra nos chama a acolher Maria como Mãe espiritual. Assim como João, somos convidados a levá-la para “nossa casa”, ou seja, para a intimidade da nossa vida e do nosso coração. Ela não nos afasta de Cristo, mas nos conduz a Ele com ternura, com amor e com silêncio obediente. Maria, ao pé da cruz, permanece firme, orante e cheia de fé. Nela, vemos o modelo da verdadeira discípula e da Igreja que acolhe, gera e cuida dos filhos de Deus.

O que o Evangelho nos faz dizer?

Oremos: Senhor Jesus, que nos destes Maria como Mãe na hora da cruz, ensinai-nos a acolhê-la com amor e devoção. Que ela, como Mãe da Igreja, interceda por nós, sustente nossa fé e nos ajude a permanecer firmes junto à tua cruz. Que, como o discípulo amado, saibamos recebê-la e imitá-la. Amém.

Que Deus te abençoe, hoje e sempre!

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